Se não bastassem as loucuras humanas preocupados com o índice da bolsa de valores e muitos outros índices que a maioria nem sabe para que servem, ainda nos confrontamos com classificação dos países como primeiro mundo, emergentes, etc como se isso determinasse o valor de cada povo.

   Esta paranoia culmina com o famigerado PIB, cujas oscilações, determinam mais ações que influenciam a vida das pessoas. Um PIB muito alto determina a felicidade do povo ou escraviza-o?

“O sistema de castas originou-se na Índia, com forte influência da religião e consiste numa antiga e rígida hierarquização da sociedade indiana. As castas são sistemas tradicionais, hereditários ou sociais de estratificação, ao abrigo da lei ou da prática comum, com base em classificações tais como a raça, a cultura, a ocupação profissional, Wikipédia”

   A loucura sistemática que está acontecendo no mundo democrático, está transformando a estratificação social das nações em estrutura de castas: Políticas, judiciárias,, Empresarias e Operárias.? Não é a toa que as nações estão se fechando, em regra geral um povo regido pelo conceito de castas, normalmente isolam-se para não perder o controle e não ser contaminado pelos vizinhos. Nas ditaduras, inexistem as castas Empresárias e Judiciárias.

   O Brasil é um exemplo desta nova estratificação social?

   O regime brasileiro de presidencialismo comprova esta teoria, com a disputa constante das castas de influenciar nas decisões da nação. Fica muito complicado a um presidente atuar de forma competente se suas decisões precisam de aprovação do congresso, e mesmo quando vetadas, estão sujeitas a serem cancelados, e o desacordo entre ambos precisa ser resolvido no judiciário.

   O custo Brasil há muito tempo extrapolou todos os limites aceitáveis das despesas discricionárias, aquelas para cobrir os gastos fixos do governo com pessoal e funcionamento da máquina pública e começou com a criação da república e com as políticas populistas. Não sei precisar com exatidão, mas o número de funcionários públicos existentes hoje pode chegar ao dobro do necessário e, se reduzíssemos a burocracia este numero com certeza seria menor.

   Quando a casta Política olha para as castas Empresariais e operárias como única fonte de renda através dos impostos e não se preocupa em minimizá-las pelo bem público, mas somente para manter a maquina funcionando, isto se torna ditadura econômica, ou seja, decidem como, quanto cobrar e as penalidades caso não sejam cumpridas.

   Afinal, a casta Operária é a força produtora e geradora de riquezas que são organizadas, valorizadas e intercambiadas pela casta Empresarial, usando os meios e regras estabelecidas de regulação e transporte, determinados pela casta Política sob a supervisão da casta Judiciária. Tudo objetivando o bem igualitário de todos.

   Às castas Empresariais cabe definir as melhores alternativas de agilidade e diminuição de custos de produção e escoamento de produtos e às castas Políticas a preparação e manutenção destas infraestruturas.

   Entretanto, o que vemos no Brasil é uma disputa de castas, onde a casta Política se apodera e define as realizações da casta Empresarial e consequentemente da casta Operária, para benefício próprio e manutenção do Status Quo, enquanto disputam poderes entre si. Esquecem totalmente que o objetivo de uma nação é ser igualitária para todos.