Propaganda do Apocalipse

   Por quanto tempo ficaremos passivos e hipnotizados em frente às televisões? Até o início da pandemia do Covid-19, os canais dos grupos de comunicação brasileiros perdiam a corrida pelos espectadores para os streaming exclusivo de filmes e acreditaram que o isolamento seria uma oportunidade de reconquistar seu público. Mera fantasia, a Netflix teve o maior aumento de adeptos da sua história em tão pouco tempo sem ter nenhum canal de TV aberto, e ainda estão surgindo novos grupos no segmento forçando a competitividade.

  Antes da pandemia, assistíamos pela televisão, centenas de mortes em filmes violentos, conflitos familiares, traições extraconjugais, relacionamento amoroso do mesmo gênero e crianças desafiando os pais, sem contar com desenhos animados caricaturais, como se tudo fosse normal, afinal todos pensam, quem se importa, não é comigo?

   Ficamos surpresos com frases de efeito dos nossos filhos e na ilusão de que tenham aprendido na escola percebemos que não sabem o significado delas, afinal televisão é uma via de mão única, não responde apenas influencia. O surgimento das redes sociais é uma prova visível da parcialidade dos meios de comunicação, onde acontecimentos de interesse públicos que circulam livremente são censurados ou desqualificados.

   Recentemente, o povo brasileiro acreditou que a chegada da CNN, que se intitula prepotentemente “a maior do mundo, agora no Brasil!”, (precisa provar) fosse uma alternativa para acabar com a hegemonia da Globo, mas ao invés disso, mostra-se um aliado às atitudes de destruição dos nossos valores.

   Nem em meu momento mais cético sobre a honestidade humana, consigo entender a cruzada dos meios de comunicação em tentar destruir o governo estabelecido sem imaginar os danos que estão causando à democracia e aos valores brasileiros.

   O que realmente está escondido atrás desse terrorismo? Corrupção com os governos anteriores? Dívidas impagáveis que contavam com dinheiro público? Alinhamento com a ideologia esquerdista e a perda do financiamento fácil? Se Bolsonaro tivesse continuado com a publicidade na Globo estaria sendo atacado? A CNN estaria no Brasil?

    A comunicação não é feita só de tecnologia e informação. Mas, antes de tudo de credibilidade. Como acreditar nas reportagens que só mostram o lado ruim da informação e censuram as demais? Não serão as informações manipuladas na sua essência as verdadeiras Fake News?. Para o bem do nosso país, precisamos descobrir quais os reais interesses por trás desta força tarefa do apocalipse.

   Em recente entrevista, uma deputada afirma categoricamente que a mídia é comprada e só atende seus interesses. Caramba! Temos agora uma ditadura midiática das sombras? Até quando veremos a rede Globo manipular a informação subvertendo valores, ideologias e querendo definir em quem as pessoas votarão?

    Hoje estamos presos em casa enquanto estão soltando os bandidos condenados, e os de colarinho-branco estão indo para casa sob a alegação do STF de que seus crimes não justificam o encarceramento ou ainda não foram esgotadas todas as tentativas de salva-los.

   Enquanto estamos em casa assistimos hipnotizados o cortejo fúnebre dos apresentadores felizes em anunciar horas a fio mais uma dezena de mortos, políticos gritarem que estão nos prendendo em casa porque nos amam enquanto surrupiam nosso patrimônio.

   Até parece que estamos participando de um ranking do terror, ultrapassamos a China!!, a Itália!!, a média mundial de mortos e outras informações como se o Brasil fosse o pior de todos, e esquecem de mostrar as estatísticas baseadas nos percentuais de óbitos em relação à população.

   Conforme a tabela abaixo a América Latina e Caribe juntos estão em terceiro lugar em percentual de mortalidade em relação à papulação, ou seja 21,83% em da América do Norte e  11,48% em relação à Europa.

Mortalidade por continente
Continente mortes população % óbito
Europa 152.276 741.855.347 2,05
América do norte 80.100 579.512.000 1,38
América latina e caribe 17.490 573.678.003 0,30
Oriente médio 7.817 270.988.032 0,29
Oceania 118 37.185.124 0,03
Asia 10.236 4.462.236.000 0,02
Africa 1.601 1.216.325.841 0,01

A tabela a seguir especifica a relação de óbitos em relação a alguns países com os quais somos constantemente comparados até esta data (10/05/2020) e nossa posição ocupa o 10 lugar.

Mortandade por país
Países Mortes população % óbito
Espanha 26.070 47.100.396 5,53
Itália 29.958 60.020.917 4,99
Reino Unido 30.615 66.724.136 4,59
França 25.987 67.075.000 3,87
USA 75.559 333.546.000 2,27
Portugal 1.105 10.128.989 1,09
Equador 1.654 17.479.032 0,95
Alemanha 7.392 83.149.300 0,89
Peru 1.627 32.131.400 0,51
Brasil 9.190 211.482.342 0,43
Rússia 1.723 146.745.098 0,12
China 4.637 1.402.509.320 0,03

   Não entendo porque sempre potencializam nossa história só mostrando o Brasil com defeitos e erros. Será que nunca temos acertos?   

   Assistimos passivos analistas políticos do apocalipse direcionarem todas suas insinuações sobre o Presidente eleito e seus ministros, prepararem ciladas para a Secretaria da Cultura, Regina Duarte confrontando-a com pseudo artistas de plantão, e pegadinhas do Congresso preparando armadilhas para o poder executivo, tudo sob as vistas benevolentes do STF.

   Sabemos que a tropa de choque da Globo e CNN são compostas por pessoas, mas duvido que consigam dormir em paz sem ter remorsos pelo mal que estão fazendo ao Brasil. Um emprego não vale vender a alma. Tenho a sensação que eles não sabem o que fazem, coitados! Lembrem-se, tudo isso vai passar e vocês serão cobrados um dia ao longo da história.

   Tenho pena de quem for Presidente deste país da mesma forma que o atual, eleito contra tudo e todos, quebrando as regras estabelecidas no submundo, e não tiver a força dos seus votos para aguentar toda a pressão que farão contra ele e seus ministros, principalmente se interromper com o toma-lá-dá-cá.

   Espero que muitos do povo que apoiam estes ataques em nome de alguma ideologia política que a maioria nem sabe o que significa, reflitam se não estão apenas sendo usados como alavanca de manobras.

Vamos em frente, Brasil!

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