Guerra Ideológica?

Para quem pensa que a ideologia de esquerda desapareceu do Brasil após a queda do PT está muito enganado. Os tentáculos doutrinários foram bem plantados cooptando setores relevantes da nossa sociedade.

Este projeto de doutrinação existe no Brasil desde à época do Brasil império. Para um olhar mais atento e independente das tendências políticas enraizadas, o que está acontecendo no nosso país, são tentativas de recolocar nos trilhos o processo que antes navegava tranquilamente e tinha o respaldo do Fórum de São Paulo, mas não contava com a queda da Dilma por excesso de confiança, e a ascensão de Bolsonaro, algo totalmente imprevisível.

Os acontecimentos do dia a dia, desde a queda da Dilma, não pareciam ser de ocorrências aleatórias, mas apontavam para um planejamento orquestrado e consciente, e isso me levou a duvidar do acaso.

Em busca de um comportamento que justificasse tamanha eficacia de ações e planejamento, busquei informações para embasar minhas suspeitas, e a cada descoberta ficava mais claro entender o porque e o como, e escolhi fragmentos de pensadores para compor minha teoria.

Todo plano ideológico tem uma estratégia que vai modificando com o tempo pelos acertos e erros cometidos em sua execução, e em todos existem fundamentos que se repetem.

Vou usar como fonte a publicação de 1958, The Naked Communist escrito por Willard Cleon Skousen onde define um total de 45 metas para a implantação da doutrina de esquerda, das quais usarei apenas algumas e acrescentarei outras. (comenta-se que para escrever este livro infiltrou-se em grupos comunistas).

  1. Adulterar a história nacional

Através da META-17, o controle da educação como meios de transmissão da ideologia, e a submissão dos educadores para consolidá-las. A mudança na história nacional acontece nas salas de aula e na reedição dos livros didáticos, modificando os feitos históricos de relevância e denegrindo ou suprimindo informações daqueles que não podem ser apagados.

Em recente pesquisa feita entre alunos do ensino médio, a maioria não soube responder com certeza a data da independência do Brasil, muito menos quem assinou a lei de libertação dos escravos. Ninguém soube dizer quem foi José do Bonifácio, e pasmem, não sabem que existiam Don Pedro I e II.

  1. Destruir os ídolos nacionais e quebrar a linha de comando

Através da META 20, a infiltração e domínio da imprensa, dificultando as tomadas de decisões, através de ações que dificultam o desenvolvimento do poder executivo afastando-o das suas promessas de campanha e forçando o constante embate jurídico, colocando-os em constantes conflitos. Qualquer semelhança com a situação do Brasil é proposital, pois vemos os constantes embates entre o Congresso aliado ao STF questionando todos os atos do Executivo.

O recente caso da aprovação do “orçamento de guerra”, sabemos que a inclusão dos reajustes salariais da maioria dos servidores públicos, foi utilizada como mais uma forma de exaurir o orçamento e de quebra receber de volta o apoio dos governadores e prefeitos, que agora estariam livres das suas gastanças ilegais.

Isso forçará o presidente a vetar e ficar sujeito a ter o veto derrubado no congresso e ainda figurar como inimigo dos funcionários públicos. Some-se a isso a ampliação das categorias na ajuda de R$600,00 do CoronaVoucher que impactou em mais R$40 Bilhões dos cofres públicos.

Ainda de quebra, a imprensa incendeia a opinião pública colocando Bolsonaro contra Paulo Guedes, quando afirma que inicialmente o Presidente autorizou a inclusão e depois retrocedeu, tudo sem nenhuma comprovação. Isso aconteceu com Mandetta e Moro?.

O único objetivo é a exponenciação dos gastos públicos inviabilizando o executivo nas suas metas de recuperação da economia e usar isso nas eleições de 2022 como culpa exclusiva do governo Bolsonaro.

Sinceramente, não vejo como é possível governar um país, onde todos os projetos apresentados são questionados, invalidados ou simplesmente alterados para tornar o executivo cada vez mais deficitário.

  1. Controlar a informação

Através da META 21, é imprescindível o controle da informação com o aliciamento dos meios de comunicação impressos e visuais, onde influenciam os filmes, novelas e documentários, culminando com o uso das redes sociais produzindo volumes incontáveis de verdadeiras fakenews, confundindo a história real.

Vemos alguma semelhança com a atuação da rede Globo? Suas novelas e dedicação a destruir o governo vigente? Alguma semelhança com a entrada da CNN, reforçando o massacre constante do governo? è muita coincidência  que ambas usam como cor institucional, o vermelho.

  1. Destruir os valores da sociedade e da família

Através da Meta 25/26/40, quebrar os padrões culturais da moralidade promovendo a pornografia e obscenidade em livros, revistas, filmes, rádio e TV, introduzindo e potencializando a discussão sobre a igualdade de gênero trazendo-o para a infância, tratando a promiscuidade como algo normal.

Desacreditar a família como uma instituição, incentivando o divórcio fácil, potencializando com o empoderamento feminino e a criação do feminicídio. A mulher está sendo colocada em confronto ético contra os homens, usando como armas os ganhos, participações em cargos públicos e executivos.

Programas como Bolsa Família incentiva a luta de classes e acentuam a desigualdade, tirando dos bolsistas a vontade de lutar por dignidade, educação e emprego justo, e garante um curral de votos. Pelo menos criou uma exigência inquestionável a qualquer governo que queira cancelá-lo sem sofrer uma revolta, terá que dar algo em troca, empregos e educação de qualidade.

CONCLUSÃO

Não nos livramos das tentativas esquerdistas, e para nosso bem, eles nunca cessarão, embora espere que nunca vença. O confronto de ideologias faz a humanidade crescer e caminhar sempre no sentido da melhoria ética. Não podemos imaginar qual o melhor regime político, mas aprendemos às duras penas, aqueles que não deram certo.

Nossos valores morais estão corrompidos, possibilitando o surgimento de oportunistas de ocasião que não passam de fantoches e marionetes nas mãos de grupos preparados, isso justifica que desde o retorno da democracia em nosso país sermos governados por vices e analfabetos funcionais.

O que precisamos fazer para mostrar que estamos cansados de tanta hipocrisia em nosso nome? Porque os colocamos lá? Como substitui-los e escolher pessoas íntegras? Faremos isso na próxima oportunidade?

O poder corrompe e o dinheiro muito mais. Os ministros do Supremo Tribunal Federal, não foram escolhidos por nós e ao que tudo indica, sua escolha não obedece a nenhum critério estabelecido de qualidade e formação ilibada, mas indicados de forma politica e com atuação vitalícia.

Sendo assim, estamos órfãos e navegando o mesmo barco que ao afundar levará a todos, e só sobrará a ideologia. Precisamos mudar o rumo deste barco resgatando nossa história e deixar de ser o eterno país do futuro!

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