O ano em que o mundo acordou!

   Se vocês viram o documentário (https://youtu.be/m9Uz-9wQsBE) sobre o líder chines, Xi Jinping, podemos pensar que o povo chines é feliz, não há pobreza, ninguém passa fome, todos tem emprego. Não sabemos realmente quanto ganham mas isso não importa para eles, pois tem segurança, educação , comida e saúde. São vigiados 24h horas por dia (Big Brother) e não podem se manifestar contra o governo, mas se estão felizes isto também não importa.

   Se perguntarmos a todos os pobres da democracia se gostariam de viver lá, com certeza seria a felicidade total e todo mundo gostaria de ir. Estamos vendo o nascimento de uma Ditadura Democrática? Se não fosse a penetração estratégica da China em todo o mundo eu ficaria mas aliviado.

   O superpopulação chinesa é um fato, o continente não suporta mais o crescimento populacional e o controle de natalidade transformará o país em um povo envelhecido a exemplo da Europa. A população mundial está crescendo de forma acelerada e a disputa por alimentos cada vez mais acirrada, sem considerar os combustíveis, e, quando houver escassez no mundo afetará diretamente a China.

   Acho louvável que o líder Chinês planeje a sobrevivência do país a longo prazo com estratégias que garantam seu abastecimento, mas fica perigoso quando isso interfere na soberania das outras nações usando como arma os maiores símbolos do Capitalismo: O dinheiro e a influência.

   Se navegarmos nos países orientais próximos à china veremos uma Ditadura Comunista na Coreia do Norte e uma Democracia Capitalista na Coreia do Sul. Na primeira o forte controle militar com a personificação do poder e um povo subjugado, embora minimamente servido, e no segundo uma democracia livre e rica participante do mundo capitalista, de um lado o norte fecha-se ao mundo embora dependa dele e o sul abre-se ao mundo porque precisa dele.

   Concordamos que nenhum país pode viver totalmente isolado, pois precisa dos produtos que não consegue produzir e vender aqueles que produz para gerar riqueza, mas como fazer isso e, ao mesmo tempo, impedir as influências externas?

  Parece que o governo Chinês conseguiu a solução através do controle da logística de trafego de mercadorias no mundo e da dependência da produção intensiva a baixo custo de produtos eletrônicos e muitos outros. Afinal, o custo de mão-de-obra praticamente não existe e assemelha-se a um trabalho escravo realizado de forma feliz pelo povo Chinês.

   Uma simples paralisação das atividades provocada pelo Covid-19 que como outras também originou-se na China, abriu imensas oportunidades para essa infiltração planejada no mundo com consequências fatais para todos os países. Com certeza, o mundo ressurgirá dessa pandemia com muitas dúvidas sobre as atitudes dos seus governantes e os níveis de atendimentos às necessidades coletivas pondo em cheque os regimes de governo.

  Mais alarmante ainda é que a economia mundial sairá dessa crise totalmente derrotada com a queda do PIB mundial que levará anos para normalizar e voltar às atividades de investimento positivo e crescimento, enquanto a China, que acumulou riquezas durante décadas, incorporando parte do controle mundial de logística de trafego de mercadorias, ainda gerou dependências de produção industrial por todo o mundo. Se independentemente do COVID-19 a China parar, o mundo pára. Para felicidade geral, o oriente não tem o domínio intelectual de softwares e programas de computadores, pois até o momento não conheço nenhum sistema operacional desenvolvido por eles, mas isso é questão de tempo, se é que já não existe um Windows chines!

   A meu ver, o mundo acordou para uma nova era e começa a perceber quão envolvidos estão neste projeto Chines e qual sua responsabilidade em ter baixado a guarda durante tanto tempo, onde os países permaneceram envolvidos em seus pequenos problemas individuais e egoístas e esqueceram que tudo que imposta é o bem coletivo. A pobreza das pessoas e a pobreza intelectual tem aumentado assustadoramente no mundo ocidental, provocados pela ânsia de consumo, sobrevivência individual e pelo comodismo da situação.

   Lembro de uma frase atribuída a Yamamoto, comandante da esquadra Japonesa quando atacou Pearl Harbor: “acordamos um gigante adormecido”. Depois daquele ataque os USA acordaram e entraram na guerra e sairam dela como a maior economia do mundo.

   Os Estados Unidos, através dos tempos teve a hegemonia da produção intelectual de programas de computadores e descuidadamente, transferiu a produção de peças e componentes para o resto do mundo principalmente para a Coreia e China, passando a depender deles para sua sobrevivência, ou seja, sabe como fazer, mas não vale a pena, pois os custos de mão-de-obra tornaram-se excessivamente altos, resultando em pouca competitividade do produto final no mercado, a exemplo de carros, roupas etc.

   Mas o futuro do mundo não depende exclusivamente da Pandemia, as mudanças políticas promovidas pelo presidente americano impondo barreiras comercias e de fechamento da economia americana obrigou o mundo a repensar suas prioridades.

   A guerra comercial de Donald Trump com os chineses, cujos motivos reais talvez nunca saibamos, sinalizavam para uma guerra econômica e ideológica, e sua continuidade depende dos resultados das eleições americanas. Se o presidente americano for reeleito, com certeza, ela será acirrada e poderá tomar conotações perigosas para o mundo que já está bastante decadente economicamente. Se outro presidente for eleito, o futuro fica mais incerto ainda, pois um novo governante precisaria de tempo para se consolidar, adquirir conhecimentos da maquina do governo e poder tomar medidas seguras e competentes a curto prazo.

   É chegada a hora do mundo reavaliar suas prioridades e como gigantes adormecidos acordarem para esta nova era com a quebra de barreiras comerciais e acabar com a ânsia de buscar riquezas a qualquer custo sem se preocupar com as consequências.  O Brasil, com toda a riqueza continental tem que parar de ser sempre o país do futuro e se tornar o País do presente que todos sonhamos e que até agora não merecemos. Para isso basta identificarmos os maus dos bons brasileiros e o povo parar de idolatrar falsos líderes e acreditar que é ele quem decide o futuro que quer ter.

   Vamos torcer para que o mundo acorde e perceba quão dependentes estão da indústria e do capital chines, reavaliando suas próprias capacidades de produção priorizando a educação na formação de capital humano produtivo para gerar suas próprias riquezas.

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